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Showing posts from 2006

Kamia Trás di Son

  OVNI (3) O OVNI de hoje tem assinatura CV, isto é, é um ovni cabo-verdiano. Falo do disco Trás di Son de Djinho Barbosa, lançado no mês de Março. Eu já tinha aqui falado da música Um BatuKu Xatiadu Si, no tópico "Gosto Também De...", que é a minha favorita, mas não resisto a voltar a esta obra pela qual estou encantada. Tenho inclusive incentivado as pessoas a ouvi-lo e as opiniões que me chegaram são unânimes: estamos perante um trabalho de grande qualidade, a todos os níveis. Trás di Son é sim um ovni, pela sua refrescante originalidade, pela singularidade dos seus sons, pela poesia genuína das letras, pelos títulos inspirados... É um ovni porque é primeira vez (se não estou em erro) que um disco de música cabo-verdiana reúne um tão grande número de artistas, entre músicos consagrados e suprendentes talentos-revelação: Princesito, Paulino Vieira, Kim Alves, Nhelas Spencer, Albertino, Annie, Chando Graciosa, Bino, Mário Lúcio e Kaká Barbosa são apenas alguns dos cerca de 3

Djinho Barbosa Debuts With Trás Di Son

  Monday, May 22, 2006 - CVMusicWorld.com by: Osvaldo Dos Reis CVMusicWorld.com Senior Editor Musician Angelo “Djinho” Barbosa recently released his self-produced solo debut album “Trás di Son,” (behind the sound) gathering 35 artists including Kaká Barbosa, Paulino Vieira, Russo Bettencourt, Nhelas Spencer, Kim Alves, Chando Graciosa, Princesito, and Tó Alves. “My best friends believed that I had to share my music with a more broad audience. After that, Paulino Vieira kind of gave me a green light. Then, Kim Alves gave me the conditions for audio recording at K Magic Studio. At the end it became a Trás di Son movement,” Djinho tells CVMusicWorld.com. According to Djinho, Trás di Son,” an inviting 15-track record, fetches coladeira, morna, mazurka, batuco, funaná but does not qualify as a typical traditional album because of the diversity of the sounds and the musicians involved who all added their different experiences. Released in April in Cape Verde, “Trás di Son” is supposed to be

Entrevista no Asemana Online - 29/04/2006

  Djinho Barbosa: “Trás di Son ê dedicadu pa silencio di alma” Como pedra atirada a um charco, “Trás di Son”, o primeiro disco de Djinho Barbosa, está a causar sensação desde que lançou o disco no mês passado. Nesta entrevista ao asemanaonline, o músico desvenda a motivação, a génese e os meandros ainda desconhecidos do grande público que inspiraram-no a embarcar nesta ousada aventura de tentar criar uma nova música cabo-verdiana. Entrevista por: Teresa Sofia Fortes Djinho Barbosa és um músico da geração de 80, que co-fundou o conjunto Abel Djassi, integrou o grupo Finaçon e, mais recente, o Quarteto em Si. Entretanto, só agora, ano de 2006, editas um disco em nome próprio. Porquê, quando artistas mais jovens já tens um ou dois trabalhos no mercado? Eu nunca tive na ideia gravar um CD. Trás di Son é um projecto que surgiu graças ao incentivo de três pessoas: meus irmãos de som e de peito Lalitcha e Calú Santos e posteriormente o grande empurrão do Paulino Vieira. Os primeiros, que vin

Pedro Cardoso Trás di Son

  “Trás di Son” Quando o silêncio gera música Cada imagem encerra, no seu silêncio, um som que apenas a sensibilidade dos artistas consegue extrair. Djinho Barbosa é um desses descodificadores de sonoridades que entram pela retina sob a forma de imagem. Três anos depois de começar a “colar” os “pedacinhos de música” que lhe vão surgindo no dia-a-dia, o músico apresenta na primeira semana de Março “Trás di Son”, um disco em que reúne numa enorme celebração do som alguns dos mestres e artistas que lhe marcaram o percurso musical. No princípio era o silêncio. Depois surgiram as imagens e, com elas, a música. Embora o método da criação não tenha sido exactamente assim, pelo menos esta é a “ordem das coisas” no processo criativo de Djinho Barbosa. Como diz o músico, para ele “existe o silêncio; tudo o mais parte dele”. Foi assim que, entre silêncios e imagens, que o músico deu corpo a um projecto que agora está pronto a ver a luz do dia. “Trás di Son”, assim se chama, é um disco cozinhado

Margarida Fontes Trás di Son

  Tras di Son é o primeiro disco de Ângelo Barbosa -Djinho - lançado recentemente na Cidade da Praia. Um trabalho diferenciado pela ousadia, e pela especificidade de produção – juntou 35 músicos de diferentes feições e gerações. Uma provocação há muito engendrada pelo artista que foi fundador do grupo “Abel Djassi”, membro do grupo “Finason” e mais recentemente do “Quarteto em Si”. Djinho pertence àquela geração de artistas dos anos 80, que deu alma e alento à profunda música cabo-verdiana, cuja evolução hoje vivenciamos. Ouvi o disco numa manhã dessas. Pareceu-me sons de reencontros e de descobertas. Ou mesmo, um desafio às potencialidade artísticas e rítmicas das ilhas… uma síntese da diversidade, não apenas endógena. Tras di Son para ouvir e apreciar mercê da sua pluralidade rítmica e de estilos! Um tributo à universalidade da música cabo-verdiana. Em http://odiaquepassa.blogspot.com/ 

Trás di Son - Capa

A Capa do CD representa um trabalho de várias sensibilidades. Abraão Vicente, inspirado numa dimensão conceitual do Silêncio e Sons consegue trazer para a tela uma expressão muito forte de um conjunto de códigos que se tornaram em elementos de cumplicidade entre nós. Odair Pinto, na dimensão do Son conseguiu uma representação, um conceito que também vai definitivamente marcar pela sua originalidade. Toda a capa fica assim "Trás di Son". 

Texto, Temas i Artistas di "Trás di Son"

  Não fôssemos irmãos de sangue e de cultura era nula a paixão em tentar captar a luz da música que goteja em cada tema desta compilação. Esta obra assume os contornos de uma viagem pelas vagas do som numa vasta operação de libertação de sopros e de imagens que a clave da idade, em feição de tons e vozes, descodificou. “Trás di Son” é um sopro d’alma na linha do tempo, inédito e sedutor, uma tónica a comprovar a eficácia e a força comunicativa da cientificidade, um tom a evidenciar como interligar o tradicional popular e a modernidade. “Trás di Son” convida-nos ainda a penetrar num mundo de sons prenhe de ancestralidade, conduzindo-nos ao maravilhoso e ao fantástico que povoam o nosso imaginário com o condão de nos seduzir como crianças a apalpar na variante dos sentidos se o amor é um “código nas margens do rio da vida” ou se o som é um sopro d’alma a sondar o “Si em Cio” na linha do tempo. Djinho, a música que trazias dentro não podia ficar silenciada. Fraternal - Kaka Barboza Agrade

Kaká Barbosa Trás di Son

   TRÁS DI SON: UM SOPRO D’ALMA – Imago em 2 A 4 Gostaria de começar este registo assim: o paizinho – Alberto Barbosa – e a mãezinha – Maria da Graça Barbosa – são a fonte fascinante e conformadora do fluxo fecundo em que se assenta a nossa impagável e extensa irmandade. Robusto, senti-me, ao ouvir o Djinho – (Tui 10 in private) – em directo na rádio com uma afável participante de 82 anos de idade, a nossa mãe, nas vésperas do lançamento do seu álbum. «Djinho, sabes que gosto da morna e não música “di tolera”». «Sim, mãe, vai uma morna» Um “soft” riso do “kodé”, despretensioso, escapuliu na linha do tempo estrelando o firmamento das nossas alegrias. Para todos vocês, o Djinho é, naturalmente, um grande músico. Mas, em mim, ele é (t)alento. Tudo começou em Assomada quando o menino da escola primária cedo abraçou a curva do violão para o bem deste hoje, altivo e saliente na pauta, onde “Trás di Son” se perpetua. Eram Beatles, Otis Reding, Roberto Carlos, Adamo, entre outros, os poucos di

Russo Bettencourt Trás di Son

  

Zezé di nha Reinalda e Adão Brito

  

Kim Alves

  

Abraão Barbosa Vicente

  

Ambiente Trás di Son

  

Dois Sorrisos Tras di Son

  

Ricardo e Albertino

Nhelas Spencer, Gamal e Djinho

  

A Banda do Lançamento

  Ricardo de Deus, Antero Barbosa, Kim Alves, Jorge, Gamal, Albertino e Djinho Barbosa. 

Stieve e Djinho

  

Fotos do Lançamento

  Stevie Andrade e Djinho Barbosa 

Apresentação

Djinho Barbosa, foi membro do Grupo Pó di Terra em Assomada. Foi fundador do grupo Abel Djassi na Praia e posteriormente membro do Grupo Finason. Actualmente integra o grupo Quarteto em Si.